Vamos Chorar Neném? (Parte 2: Tratamento de imagens e textos)

                Fotografar os picos fica especialmente difícil devido minha indisponibilidade de tempo. Como disse anteriormente o DaRua Squad é um trampo voluntário, sem rentabilidade nenhuma. Faço porque simplesmente gosto de fazer. Obviamente preciso comer, beber, pagar minhas contas e para isso preciso ganhar dinheiro. Não ganho com o skate, nem com o site, então tenho que trabalhar. Trabalho das 7 da manhã às 20 horas da noite. Isso mesmo, jornada de trabalho de 13 horas diárias mais as 7 horas dormindo Soma-se 20 horas ocupadas. Tenho 4 horas para procurar picos, namorar, andar de skate, me socializar e fazer as demais necessidades. Claro que trabalho por conta própria, por isso a carga horária. Os demais skatistas do DaRua Squad também tem outros compromissos de trabalho, escola e vida social. Por isso não conseguem ajudar no site.

                Outra dificuldade que tenho é na questão do tratamento das imagens. Não sei mexer em fotoshop e em nenhum outro programa de edição de imagens. Por esse motivo não há tanta intervenção nas fotos. Uso somente um programa para da um trato nas imagens, que é a Microsoft Picture Manager. Uso o programa para redimensionar as fotos para uma resolução que caiba na tela do seu PC, de forma que a imagem não fique gigante. A câmera que uso pega fotografias com resolução 4288x3216. Se eu posto uma foto com essa resolução ela precisaria de 1 monitor de 40 polegadas para ver toda a foto. Alem de redimensionar a foto, o programa disponibiliza uma ferramenta de correções automáticas de cores. Com essa ferramenta as fotos reavivam as cores, deixando elas bem fortes e visualmente atraentes. Um trabalho bem básico e suficiente.
                Com as fotos editadas, é hora da pesquisa do local. É a parte da convivência com o pico e a afinidade do skatista com o local. Do que o skatista precisa saber ao ir andar de skate no pico que indicamos. Não queremos que o skatista chegue a um local indicado por nós e se decepcione com o que encontrar. Também não queremos que você passe um ‘perrengue’ no role. É a hora de pesquisarmos os horários, a segurança, os imprevistos que possam ocorrer, se a policia vai embaçar, se os vizinhos ou o proprietário vai atrapalhar. Esse trabalho de pesquisa requer muita atenção a detalhes. Do chão aos postes, luzes e qualquer detalhe que seja relevante para informar.
                O caminho é importantíssimo para você chegar ao pico. Sempre deixamos um mapa com o local exato do pico ao fim da postagem. Mas, além disso, colocamos também as formas mais fáceis de chegar usando o transporte público. O sistema de transporte público goiano é realmente bom, as linhas são bem distribuídas e acessíveis, é possível andar a cidade toda com apenas uma passagem, um luxo comparado com outras cidades que a cada ônibus tomado é uma passagem nova. As linhas são consultadas no site da RMTC, onde é informado a rota e os horários. Essa informação é coletada também. Com a pesquisa pronta passamos para o texto.
                O texto é uma redação dissertativa escrita por mim, a fim de explicar melhor o que as fotos já mostram. Escrever sempre foi algo que gostei por isso a redação acaba sendo um ponto positivo no resultado final. O texto sempre segue um padrão, para o leitor ficar mais familiarizado com o blog. Sempre escrevo uma pequena apresentação, detalhes do local com opções de skate, como chegar, dificuldades do pico, pontos de apoio e o famoso “Por que andar nesse pico?”. A redação acaba sendo mais expressiva, já que a convivência ajuda a expressar melhor as sensações que o pico passa, somando isso ao fato de ser skatista e sentir isso no máximo. A redação é o segundo elemento indispensável nesse blog e o que o diferencia dos demais guias de picos e pistas que existem por aí... (Continua... Parte 3 - Formatação textual e edição HTML)

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